Com dois casos confirmados de Monkeypox – popularmente denominado de varíola dos macacos – na Bahia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou a primeira capacitação com os coordenadores de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Epidemiologia Hospitalar para orientá-los sobre a identificação de sintomas da doença, o que fazer para realizar a coleta laboratorial e os devidos encaminhamentos.
O encontro aconteceu no auditório do Centro de Atenção e Apoio à Vida Dr. David Capistrano Filho (CAAV) nesta terça-feira (19). A Vigilância à Saúde já havia elaborado e enviado a nota técnica, baseada no protocolo do próprio Ministério da Saúde e na nota do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), para as redes de atenção e saúde pública e privada – unidades de saúde da Atenção Básica e unidades hospitalares.
Com Informações do Vitória da Conquista Notícias
De acordo a diretora de Vigilância à Saúde, Ana Maria Ferraz, hoje foi consolidada a sensibilização que é feita desde que a Bahia passou a ter casos notificados. “A Vigilância já começou a fazer esses contatos com o envio dos documentos e também contatos por telefone já de orientação e disposição para o que as equipes dos diversos pontos da rede precisarem”, informou Ana Maria.
Durante as orientações, a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Amanda Maria Lima, alertou que a notificação de casos suspeitos da varíola dos macacos é obrigatória e imediata, em até 24 horas. Ela deve ser feita pelo formulário próprio, disponível na plataforma web do Ministério da Saúde, por meio do endereço https://redcap.saude.gov.br/. Ao identificar os sintomas da doença, a Vigilância Epidemiológica conta com o auxílio do Laboratório Central Municipal (Lacem), para confirmação de caso. E esse fluxo laboratorial, que segue padrões parecidos com o da Covid-19, também foi apresentado pela bioquímica do Lacem, Grazielle de Andrade.
Ao final da capacitação, Amanda afirmou que a rede hospitalar agora já está sensibilizada e capacitada para identificar a suspeita de infecção pela Monkeypox, conseguir acompanhar esse paciente e impedir a cadeia de transmissão. O que foi validado por Soraia Ribeiro, enfermeira de CCIH dos hospitais São Vicente e Afrânio Peixoto. “Já termos feito contatos por grupos de WhatsApp, várias orientações, algumas notas técnicas, mas agora presencialmente é a primeira vez que a gente se encontra pra discutir sobre esse assunto. Então o próximo passo com essas informações é também repassar para toda equipe que vai trabalhar com esses pacientes”, comentou a participante. // Secom-PMVC.
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